Polônia - O museu localizado no antigo campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia, proibiu os visitantes de usarem o jogo Pokémon Go no recinto por respeito às vítimas do nazismo, uma decisão que se soma à tomada por outras instituições como o museu do Holocausto de Washington. Nos últimos dias, a febre Pokémon tomou conta das ruas dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia e já provocou até acidentes. Veja o vídeo do jogo no fim da matéria.
Pokémon Go: Entenda por que as pessoas estão perdendo a noção na rua
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"O antigo campo nazista não é somente um museu, ele é, antes de tudo, um lugar de memória, um lugar onde as pessoas comparecem também para refletir e orar, por isso que é inconcebível que seja tratado como um espaço para jogos ou diversão", explicou o porta-voz do memorial de Auschwitz, Bartosz Bartyzel, segundo apontaram hoje veículos de imprensa locais.
No aplicativo, que usa a tecnologia GPS, os jogadores têm que procurar pokémons em diferentes lugares reais, em algumas ocasiões não apropriados, o que provocou várias críticas ao considerar que o jogo pode favorecer atitudes desrespeitosas.
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Este aplicativo para telefone celular se transformou em um sucesso mundial desde seu lançamento em 5 de julho. "Trata-se de uma atividade totalmente inadequada em um lugar onde centenas de milhares de pessoas sofreram e perderam a vida", acrescentou Bartyzel.
Estima-se que mais de um milhão de prisioneiros, fundamentalmente judeus, morreram em Auschwitz-Birkenau durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1979, o campo de concentração foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, e cada ano o museu em que se transformou recebe a visita mais de um milhão de turistas de todo o mundo.