Por gabriela.mattos

Alemanha - Após a sequência de quatro ataques em uma semana, com dez mortos e dezenas de feridos, o governo alemão reforçou a segurança no país. Aeroportos e estações de trem nas principais cidades ganharam mais patrulhamento, e a vigilância foi redobrada na fronteira.

O Ministério do Interior anunciou que investiga 59 refugiados ou solicitantes de asilo por supostas inclinações jihadistas e xenófobas. O porta-voz do ministério, Tobias Plate, deixou claro que nenhum dos autores dos últimos incidentes estava entre as pessoas investigadas — apesar de o autor do tiroteio de sexta, um alemão de origem iraniana, ter declarado ódio a imigrantes. Plate pediu prudência antes de vincular a explosão registrada domingo em Ansbach com o terrorismo islamita. O Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado.

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A prefeita de Ansbach, Carda Seidel, informou que subiu para 15 o número de feridos, três em estado grave, pela explosão provocada por um refugiado sírio no domingo no Centro. Seidel explicou que a maior parte dos feridos já deixou o hospital.

A explosão, provocada por um solicitante de asilo sírio de 27 anos, que morreu ao detonar uma bomba, segundo a polícia, aconteceu nos arredores de um festival de música ao ar livre, realizado domingo à noite em Ansbach, cidade com 40 mil habitantes na Baviera.

O pedido fora negado pelas autoridades, e o refugido teria jurado vingança. A polícia alemã encontrou materiais que podem ser utilizados para fabricar bombas no quarto do sírio. Havia uma vasilha de gasolina, ácido clorídrico, pilhas e arames. O homem, que contava até com seis perfis em Facebook, tinha dois telefones celulares, vários cartões SIM e várias notas de 50 euros.

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