Por lucas.cardoso

Nova York - Um bebê, de cinco meses, nascido no México foi fruto de uma nova técnica de fertilização que combina o DNA de três pessoas diferentes, segundo a revista científica "New Scientist".

De acordo com o Daily Star, após consulta com o Dr John Zhang do Centro de Fertilidade New Hope, em Nova York e, devido a vários abortos e tratamentos para engravidar sem resultado, os pais tomaram a decisão de se submeter ao procedimento. Além do material genético do pai e da mãe, foi somado o DNA de uma doadora.

Técnica teria sido usada para afastar enorme possibilidade do bebê herdar doença letalDivulgação/ MUMC

A mãe é portadora da Síndrome de Leigh, patologia que poderia ter consequências letais para o bebê. Os danos afetam o DNA da mitocôndria - uma estrutura celular que funciona com uma pequena bateria, gerando energia para as células - e são passados da mãe para o bebê. A técnica excluiu o gene que carregaria a herança e o substitiu pelo gene da doadora.

Segundo a revista, o menino teria nascido no dia 06 de abril. O procedimento ocorreu no México porque no país não há leis que impeçam a inseminação artificial com a nova técnica (chamada de doação mitocondrial). 

O procedimento, conhecido como transferência mitocondrial, foi legalizado no Reino Unido em fevereiro de 2015, mas até agora nenhum outro país introduziu leis que permitam o uso da técnica. O tratamento tem o objetivo de ajudar famílias cujos pais têm alto risco de transmitir doenças genéticas aos filhos.


Com informações do Estadão Conteúdo

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