Por rodrigo.sampaio

Afeganistão - Três membros do grupo Estado Islâmico atacaram na manhã desta quarta-feira a sede da Rádio Televisão Nacional do Afeganistão (RTA) em Jalalabad, capital da província de Nangarhar, foram mortos pelas forças afegãs. Dois civis também morreram, elevando para cinco o número de vítimas fatais.

O porta-voz da polícia de Nangarhar, Hazrat Hussain Mashriqiwal, disse à Agência EFE que "até o momento, três atacantes" de um número ainda não confirmado foram mortos pelas forças de segurança.

Grupo extremista invadiu emissora de TV no Afeganistão na manhã desta quarta-feiraReprodução Twitter

"As forças de segurança estão realizando buscas minuciosas no edifício, não sabemos se ainda há outros terroristas com vida ou se eram apenas os três", afirmou.

Já o diretor de Saúde Pública da província, Najibullah Kamawal, disse que até o momento deram entrada no hospital estadual 17 feridos e dois mortos.

"Os feridos estão fora de perigo, sete deles já até receberam alta após receber os primeiros socorros", disse.

De acordo o porta-voz do governador de Nangarhar, Attaullah Khogyanai, "um número indeterminado de terroristas" iniciou o atentado no local por volta das 10h (hora local) e que pelo menos "três explosões" foram ouvidas no interior da sede da emissora.

A RTA anunciou que homens armados tinham atacado sua sede em Jalalabad, mas até o momento não deu novas informações sobre o caso.

Um funcionário do canal, que pediu anonimato, explicou que vários homens-bomba com bastantes explosivos entraram no local, onde aconteceu uma "violenta" troca de tiros.

O porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, disse que o grupo não tem "nada a ver" com o atentado.

A província de Nangarhar, fronteira com Paquistão, é uma das mais tensas do Afeganistão e reduto do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no país, além de ter uma importante presença dos talibãs.

O Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque por meio de um comunicado publicado pela agência de notícias "Amaq", vinculada aos terroristas, e divulgada por canais jihadistas no Telegram.

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