Por thiago.antunes

Caracas - A oposição venezuelana estenderá a toda a Venezuela o seu protesto convocado para esta sexta-feira em Caracas, em um desafio aberto ao governo de Nicolás Maduro, que proibiu manifestações que afetem a votação, no domingo, da Assembleia Constituinte. Em um ultimato para que Maduro suspenda a eleição, opositores preparam grande marcha na capital.

Maduro e o aliado%2C Diosdado Cabello%2C exaltam a AssembleiaAFP

“O regime anunciou que não pode se manifestar. Responderemos com a tomada da Venezuela amanhã!”, anunciou a Mesa da Unidade Democrática (MUD), no Twitter.

Em outra mensagem, a coalizão opositora afirmou que “as ruas da Venezuela são do povo, não da ditadura”, e afirmou que a manifestação é um direito consagrado na Constituição.

Pouco antes, o ministro do Interior, general Néstor Reverol, havia anunciado que a partir de hoje ficam proibidas manifestações que prejudiquem a votação e advertiu que quem fizer atos para interferir nas eleições será punido com “prisão de 10 anos”.

Diante de uma multidão de apoiadores, Maduro reiterou nesta quinta-feira que “chovendo, trovejando ou relampejando, a Constituinte acontecerá!”, apesar das pressões internas e externas.

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