Por rodrigo.sampaio

Sul - O exército sul-coreano acredita que a Coreia do Norte está preparando o lançamento de um novo míssil balístico. A informação foi publicada nesta segunda-feira pela agência de notícias Yonhap, da Coreia do Sul.

O regime norte-coreano lançou, há uma semana, um míssil que sobrevoou o território japonês e se desintegrou sobre o Oceano Pacífico. Neste fim de semana, foi a vez do país anunciar a realização de etestes com uma bomba de hidrogênio.

Coreia do Sul realiza exercícios militares em resposta aos testes do regime norte-coreanoAFP

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul mensurou o teste nuclear feito pelo país vizinho neste domingo em 50 quilotoneladas, diz a agência. A detonação foi a mais forte já realizada pelo regime de Kim Jong-un, que afirmou ter explodido uma bomba de hidrogênio. 

A Coreia do Sul respondeu com o teste de um dispositivo nuclear para "alertar fortemente" Pyongyang sobre seus movimentos.

Resposta esmagadora

O secretário de Defesa americano, Jim Mattis, afirmou neste domingo que os Estados Unidos vão lançar uma "resposta militar maciça" a ameaças da Coreia do Norte. "Qualquer ameaça aos Estados Unidos ou seus territórios, inclusive Guam, ou aos nossos aliados será rebatida com uma resposta militar maciça, uma resposta tanto eficaz, quanto esmagadora", disse. 

ONU convoca reunião de emergência

Estados Unidos, Japão, França, Reino Unido e Coreia do Sul solicitaram uma reunião de emergência na ONU para esta segunda-feira, após os exercícios militares da Coreia do Norte.

Esta será a segunda reunião de emergência do conselho de segurança em uma semana sobre os testes da Coreia Norte, na sequência de sanções impostas pelos EUA. 

Suíça se oferece como mediadora de crise

A presidente da Suíça, Doris Leuthard, afirmou nesta segunda-feira que o país dela poderia mediar o impasse entre a Coreia do Norte e outras nações por causa dos programas nuclear e de mísseis de Pyongyang. A líder lembrou que a Suíça tem representado interesses dos Estados Unidos em lugares como Irã e Cuba no passado e poderiam ser usados "seus bons serviços como um mediador" para ajudar a lidar com as tensões.

"Nós estamos prontos para também oferecer nosso papel de bons ofícios como um mediador e nas próximas semanas isso tudo dependerá de como os EUA e a China podem ter influência nesta crise", afirmou Doris.

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