Por lucas.cardoso

Porto Rico - Treze pessoas morreram e 700 foram resgatadas depois da passagem do furacão Maria por Porto Rico, que lutava nesta sexta-feira contra fortes inundações, além da completa falta de eletricidade, água potável e comunicações.

O furacão, agora rebaixado para categoria 3 — depois de atingir a categoria máxima de 5 — deixou 33 mortos em sua passagem pelo Caribe, sendo duas vítimas fatais em Guadalupe, 15 em Dominica  e três no Haiti. Mas é em Porto Rico que a situação é mais grave.

Furacão maria se aproxima do CaribeAFP

Estão previstas chuvas torrenciais que agravarão as inundações no território de 3,4 milhões de habitantes, que poderão ficar sem eletricidade durante vários meses e com uma rede de telecomunicações quase totalmente destruída.

O presidente americano, Donald Trump, declarou o território "zona de grande desastre", o que libera fundos ilimitados de ajuda federal para a ilha. "Porto Rico está totalmente devastado e em um estado muito delicado", explicou Trump na quinta-feira.

O governador Ricardo Rosselló alertou que as coisa podem ficar piores. "O que provoca mais mortes neste tipo de evento é a chuva", explicou, recordando que a ilha sofre com as chuvas deixadas pela cauda de Maria, apesar de o olho do furacão já estar quilômetros mar adentro.

"Antecipamos que seria o maior desastre do século em Porto Rico e efetivamente assim o foi", acrescentou Rosselló.

Você pode gostar