Por marlos.mendes

Washington - O governo de Donald Trump voltou a autorizar, nesta quinta-feira, que caçadores americanos importem troféus de elefantes abatidos no Zimbábue, provocando críticas dos defensores de animais. Eles poderão importar cabeças e outros troféus de caça do animal.

Com essa medida, as autoridades americanas revogaram a proibição imposta pela administração de Barack Obama sobre a importação de presas de marfim deste animal, cuja população se reduz rapidamente na África.

Governo Trump libera importação de troféu de caça de elefantesReuters

O serviço de Pesca e Fauna Selvagem (USFWS), agência do governo federal emitirá licenças para a importação de troféus de  elefantes legalmente caçados entre 21 de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2018. A partir desta sexta-feira, as importações poderiam retomar normalmente.

“Para apoiar a conservação, os caçadores devem optar por caçar apenas em países com governo sólido, regras inteligentes e populações selvagens saudáveis", acrescentou a agência.

Para a associação americana de defesa dos animais, PETA, este raciocínio “equivale a vender uma criança no mercado negro para arrecadar dinheiro para a luta contra a violência infantil”.

No Twitter, protetores dos animais criticaram a decisão do governo Trump: "Comportamento reprovável da administração Trump: 100 elefantes mortos todos os dias. Isto levará a mais caça ilegal"

As populações de elefantes estão cada vez menores. Os animais estão na lista de espécies ameaçadas desde 1978. Uma ONG fez um levantamento em 2016 que apontou que a população desses animais caiu em 30 em sete anos.

Com informações da AFP

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