Nas barras, no solo, com fita... ginastas niteroienses já participam de campeonatos no exterior
Por paola.lucas
Niterói - A ginástica em Niterói vem ganhando força nos últimos anos. Prova disso é que somente nos Jogos escolares são 12 escolas participantes com um total de 62 alunos envolvidos com as modalidades rítmica e artística.
Pensar em Olimpíada seria um sonho por aqui, mas criança é um ser imaginativo, ora bolas. E os Jogos do Rio estão movimentando a mente destes pequenos por aqui.
Professora do colégio Abel há 34 anos e tetra campeã brasileira de ginástica, Laura Seixas diz que, além das intenções profissionais, a atividade é muito rica para o desenvolvimento da criança.
“A ginástica estimula o dinamismo, a musicalidade e a flexibilidade. Trabalha, inclusive, a educação alimentar. Toda escola deveria oferecer esse tipo de proposta”, disse.
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Para fugir da falta de patrocínios, Laura lançou uma proposta diferente: pais de alunos pagam para eles competirem fora do Brasil.
O Gymnaestrada, por exemplo, ela participa desde 1999. “Já passamos por Portugal em 2003, Áustria em 2007, Suíça em 2011 e em 2015 fomos para a Finlândia”, conta, lembrando que, se é para disputar em alto rendimento, que a referência sejam os melhores.
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Além das aulas nas escolas, em Niterói ha vários Centros de Treinamento que preparam atletas. Em Piratininga, o CWB Ginástica faz um belo trabalho nesse sentido. Assim como acontece com os ‘olheiros’ no futebol, uma comissão visita escolas em busca de talentos do esporte.
Diretor e coordenador do CWB, Fellipe Venturino já bancou do próprio bolso a participação de alunos em campeonatos. “Oferecemos bolsas para algumas crianças, mas não é o bastante. Era preciso mais investimento público e privado. Tem aluno que pode pagar, mas alguns sequer têm dinheiro para o uniforme’, completa.