Indaiatuba (SP) - Em versão única, LTZ, tração dianteira e preço alto, o esperado Chevrolet Tracker desembarcou oficialmente no Brasil para concorrer com o EcoSport e o Duster. O modelito novo tem perfil agressivo, com cintura alta e vem bem equipado. A seu favor a mecânica consagrada do Cruze, leia-se motor Ecotec 1.8 16V flex com 144 cv e câmbio automático de seis marchas para puxar o peso de 1.380 quilos.
Por causa das cotas mexicanas, a marca optou por adequar espaços ao Tracker e limitar a importação da Captiva à de 4 cilindros e tração dianteira, aposentando para o Brasil a versão V6 de tração integral. Assim conseguiu melhorar os volumes da novidade, o que poderá gerar filas de espera.
Esta situação explica a versão que chega por R$ 72 mil, completa, apesar da briga ser séria neste segmento na faixa dos R$ 60 mil, onde entram o EcoSport e o Duster com motor 1.6. O Tracker LT, mais despojado, virá antes do fim do ano e a topo de linha, com tração permanente AWD, chega ano que vem. Somente nesta versão podem ser esperados os controle de tração e estabilidade, que não aparecem na lista dos mexicanos ora importados.
Já na Argentina há versões manual e automática 4X2 e a automática 4X4 por preços que começam em R$ 59 mil. Para nós a única diferença é o motor flex.
A versão LTZ brasileira recebeu a nomenclatura 1 e 2, sendo que a 1 tem, de série, ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, bancos em couro, central multimídia com mapa GPS, airbag duplo, freios ABS, volante multifunções, câmera de ré com sensor traseiro, computador de bordo, sistema Isofix de cadeiras infantis, faróis de neblina e rodas 18 polegadas.
Na LTZ 2 estão ainda, além dos itens acima, os airbags laterais e de cortina, rodas de liga leve diferenciadas e o teto solar elétrico. Nesta opção, o Tracker custa R$ 76 mil.
Mais Tracker no blog do Automania. Jornalista viajou a convite da Chevrolet
