Por leandro.eiro

Indaiatuba (SP) - A ele é prometido o sucesso. É pequeno, urbano, versátil e bem acabado. O Tracker só poderá patinar em duas situações: nas apertadas cotas de importação do México e nas estradas com baixa aderência, com lama, por exemplo, pois tem somente a opção de tração dianteira.

O trabalho em túnel de vento conseguiu aerodinâmica eficiente e baixo nível de ruídos. Ergonomia e desempenho são bons%2C mas a tração é dianteiraDivulgação


Para agravar, o controle de tração foi considerado 'desnecessário' no pacote para o Brasil. Mas de fato, o Sport Utility Vehicle pequeno da Chevrolet tem um execelente acerto de suspensão e direção, que entregam desenvoltura nas curvas de alta e baixa velocidades, com ondulações e imperfeições ou de asfalto liso.

Testamos essas condições no campo de provas da GM de Cruz Alta,em Indaituba e o novo Tracker não fez feio. Na pista circular inclinada, a velocidade máxima autorizada de 160 km/h, o carro foi neutro e com baixo nível de ruídos. A aerodinâmica afinada ajudou bastante. A ergonomia também é bem resolvida.

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O Tracker cresce rápido, com o motor 1.8 com 144 cv flex do Cruze e o câmbio automático sequencial de seis marchas, este com opções de mudança na manopla, sem borboletas atrás do volante, um deslize na elogiada ergonomia.

Interior é ergonômico e confortável. Mesmo automático%2C não há opção para trocas no volante.Divulgação


As rodas aro 18 (estepe idem) são responsáveis pela imponência do modelo, que parece maior que um EcoSport e um Duster, rivais contra os quais vai ter pouco trabalho, apesar de custar mais que eles nas suas versões topo de linha. As pricipais diferenças estão no câmbio, que é automático no GM, com seis marchas, contra 4 no Duster e seis no automatizado de dupla embreagem do Eco.

Os rivais, entretanto, oferecem mais versões, algumas mais acessíveis e outras com tração nas quatro rodas, segmento que sempre tem seu público. Assim, no conjunto, os rivais podem levar vantagem. No Duster, a navegação em tela grande é completa e mais interessante. O sistema My Link do Tracker apoia-se no GPS do smartphone e nem sempre oferece conectividade, um anseio do público deste tipo de carro.

Apesar disso, pode-se considerar que o Tracker vai ter tanta procura que irá estimular a produção local, negada pela cúpula da GM, exceto pelo seu presidente Joaquim Chamorro, que resvalou para um "tudo é possível".

O novo Tracker é oferecido imediatamente na rede Chevrolet em uma versão de acabamento com duas opções, a LTZ1 e LTZ 2, com pacote completo de facilidades elétricas, câmera e sensor de ré, faróis de neblina, freios ABS e airbag duplo e fixação Isofix para cadeiras infantis. Custa R$ 72 mil. Na LTZ 2 há ainda airbags lateriais e de cortina, e teto solar elétrico, por R$ 76 mil.

Novo Tracker é oferecido nas versões LTZ 1 e 2Divulgação


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