Rio - Em uma manhã de primeiro de maio, há 20 anos, morria em Imola, Itália, o piloto Ayrton Senna. Infelizmente, não há motivo algum para se comemorar a data, contudo é possível prestar devidas homenagens. E foi o que a Ducati resolveu fazer. A tradicional marca italiana passa a oferecer, exclusivamente no Brasil, a 1199 Panigale S Senna.
Com visual invocado, a superesportiva da Ducati está restrita à 161 unidades, mesmo número de corridas disputadas por Ayrton Senna na Fórmula 1 — todas têm montagem em Manaus, no Amazonas. Ao preço de R$ 100 mil, parte do valor arrecadado com as vendas da 1199 Panigale S Senna será destinada aos programas educacionais do Instituto Ayrton Senna.
A homenagem feita pela fabricante italiana se justifica. Ayrton Senna também era fã de modelos de duas rodas, em especial por motocicletas da Ducati. Tanto que teve uma Monster 900 e uma Desmo 851. Além disso, antes de morrer, ele visitou a fábrica da Ducati e deu sugestões no desenvolvimento da série especial da 916 Senna.
Não à toa, a 1199 Panigale S Senna é baseada na 916 Senna, mas agrega mais tecnologia. Assim, a superesportiva é equipada com freios com ABS, acelerador eletrônico, controle de tração e suspensão fornecida pela Öhlins, entre outros.
Com faróis e lanternas traseiras em LEDs, a 1199 Panigale S Senna é equipada com o motor Desmodrômico Superquadro de dois cilindros em ‘L’ e 1.198 cilindradas. Esta unidade de força é capaz de fornecer 197 cv de potência máxima — o câmbio é de seis marchas.
