Por helio.almeida

São Paulo - A cabo da PM Andréia Regina Pesseghini, de 36 anos, morta com a família na semana passada, foi convidada por outros policiais militares do 18° Batalhão para participar de furtos a caixas eletrônicos. A afirmação é do deputado estadual Major Olímpio Gomes (PDT), dizendo nesta quarta-feira que recebeu a informação de outros agentes de segurança. O principal suspeito é o filho de 13 anos, que teria se matado em seguida.

Militares eram considerados excelentes e o garoto sem problemas na escola ou na famíliaReprodução Internet

“Eu recebi de policiais da própria Zona Norte, que eu conheço, a informação de que a cabo Andréia foi convidada por colegas para participar do furto de caixas eletrônicos”, afirmou major Olímpio. Andreia e o marido, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, foram assassinados junto com outros dois parentes e o filho dentro adolescente Marcelo Pesseghini, em casa, em uma chacina ocorrida na segunda.

O deputado estadual disse que recebeu a denúncia de militares de diversas patentes e de várias unidades neste fim de semana. Ele disse que relatou o fato ao coronel Rui Conegundes, comandante da Corregedoria da PM. A suspeita de ligação de PMs com o crime tinha sido apresentada pelo comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, coronel Wagner Dimas. No entanto, Dimas voltou atrás e disse ter se perdido durante a entrevista.

Segundo Major Olímpio, Andréia teria recusado a proposta de formação de quadrilha e denunciou alguns colegas ao seu superior na época, o capitão Fábio Paganotto, no início de 2012. Para o parlamentar, o comandante Dimas foi pressionado porque não havia registro oficial da denúncia. “Obviamente, ele foi pressionado porque não havia registro oficial da denúncia”. Segundo ele, coronel Wagner Dimas foi afastado do comando do batalhão.

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