Por nara.boechat

Brasília - Aproximadamente 30 pessoas protestaram neste sábado perto da residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Com cartazes onde estava escrita a frase “Fora Renan”, eles pediam sua renúncia da presidência do Senado.

O senador alagoano não está em Brasília. Mas, por precaução, policiais militares fizeram uma barreira no acesso a sua residência.

O pequeno número na manifestação, convocada através de redes sociais, supreendeu. A previsão inicial era de que mais de mil pessoas comparecessem ao ato. A maioria dos participantes tinha o rosto coberto.

Antes de chegar às proximidades da casa de Renan, eles passaram pela casa do senador José Sarney (PMDB-AP), próxima à residência oficial do Senado. Sarney também não está na cidade.

Com uma barraca, malas e mochilas, os manifestantes bloquearam uma das ruas de acesso à residência oficial do presidente do Senado, impedindo a passagem de carros. Mas policiais militares os convenceram a liberar uma faixa para a passagem de veículos.

Houve resistência no início das conversas, com bate-boca entre o grupo e a Polícia Militar, mas depois os manifestantes cederam. Alguns disseram que pretendiam passar a noite no local, enquanto outros informaram que iriam embora.

A Polícia Militar montou forte esquema de segurança no local. Policiais revistaram as mochilas de todos que partidicipavam da manifestação. Nenhum artefato explosivo foi encontrado.

Houve reforço da segurança também próximo à casa do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Grades foram colocadas para impedir a chegada dos manifestantes, e cem policiais legislativos cercaram o local para impedir o acesso do grupo.

Um dos manifestantes disse que, apesar de Renan e Alves estarem fora da cidade, o protesto de ontem foi um alerta, pois os parlamentares serão informados a respeito.

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