Por helio.almeida

São Paulo - O laudo toxicológico da família Pesseghini — morta em uma chacina no começo deste mês em São Paulo - comprova que nenhum dos cinco mortos havia sido dopado antes de ser baleado na cabeça. Até agora o único suspeito do crime é o adolescente Marcelo Peseghini, de 13 anos, filho do casal de PMs mortos com a avó e a tia-avó.

O exame da chacina ocorrida na Vila Brasilândia, Zona Norte, é o único que ficou pronto até agora. Os laudos restantes, do IML e do Instituto de Criminalística devem esclarecer a hora das mortes, a trajetória das balas, se havia pólvora nas mãos das vítimas e qual era o cenário do crime.

A polícia já revelou que Marcelo demorou dez minutos para executar as quatro vítimas. Nesta segunda-feira, a polícia ouviu mais dois policiais do batalhão onde trabalhava a cabo Andreia. PMs da Rota, onde trabalhava Luis Marcelo, também devem prestar depoimento esta semana. Ontem, dois oficiais, superiores da cabo, foram ouvidos.

As vítimas são: o casal de PMs, Luis Marcelo e Andreia Pesseghini, a mãe dela, Benedita Bovo, e a tia da cabo, Bernadete de Oliveira. O suspeito do crime é o filho do casal, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, que teria se matado algum tempo depois, de acordo com a Polícia Civil.


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