Por bferreira

Rio - Com os dois pés para fora do PSB, Alexandre Cardoso está em fase de conversa com gente do PT e do PMDB para decidir para onde vai. Considerando que o tumulto na vida do prefeito de Duque de Caxias está acontecendo porque ele fincou pé que vai permanecer “aliancista”, faz sentido pensar que, no fim das contas, o homem só-po-de sentar praça no PMDB de Cabral, certo? Claro que não. Pois Alexandre almoçou com Luiz Sérgio na sexta-feira e vai se encontrar hoje com Edson Santos e Alessandro Molon. “Mas, se o sr. for para o PT, faz o que com o Lindbergh, prefeito?”, perguntei umas quatro vezes no sábado ao socialista. Fui solenemente ignorada pelo meu entrevistado, mas soube que tem peemedebista graúdo apostando que o senador ainda vai desistir de concorrer a governador ano que vem.

Em 2012%2C Lindbergh foi na festa da vitória de Alexandre em CaxiasAndré Luiz Mello / Agência O Dia

MAS...

Por outro lado, tem petista graúdo que já está mandando recado para Alexandre, avisando que ele não é bem-vindo. Alguns petistas argumentam que o PT do Rio não está precisando de problema novo. Muito menos de um novo filiado que é amigo de Cabral e Cia. Para eles, a conversa do ‘estamos juntos’ já virou pó.

MEDO!

Fui no Lindbergh: “Senador, tem gente dizendo que o sr. vai desistir da candi...” Claro que tomei pela fuça, assim, umas expressões que infelizmente não vou poder publicar aqui senão o Comte Bittencourt me pega por falta de decoro. “Sou mais candidato do que nunca. Nada me tira desse jogo!”, disse o doce senador em alto e bom som no meu ouvido de pianista. Foi mal aí.

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