Por paulo.gomes

Nova York (EUA) - A presidente Dilma Rousseff chegou nesta terça-feira à sede das Nações Unidas para iniciar os debates da 68ª Assembleia Geral da ONU. A expectativa é de que a lider brasileira aborde a questão da espionagem americana e da crise na Siria. Antes de discursar, Dilma manteve um encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Dilma cumprimenta o secretário-geral das Nações Unidas%2C Ban Ki-moonReuters

Em setembro, a TV Globo informou haver indicações de que comunicações da própria Dilma, de seus assessores e da Petrobras foram espionadas pela NSA. As denúncias tiveram como base documentos vazados pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden.

O discurso foi feito exatamente uma semana depois de Dilma ter cancelado a visita como chefe de Estado que faria a Washington em 23 de outubro com o argumento de que houve falta de explicação dos EUA sobre o caso.

Em 2011, a presidente se tornou a primeira mulher a discursar na abertura dos trabalhos da principal reunião de chefes de Estado do órgão, tradicionalmente iniciada por brasileiros desde 1947. Antes de discursar, a líder brasileira manteve um encontro bilateral com o secretário-geral da ONU, Ban ki-moon.

Realizada anualmente na sede da ONU, em Nova York, a Assembleia é o único fórum oficial a contar com a presença de representantes de todos os 193 países-membro da organização. Neste ano, o evento reúne aos menos 131 chefes de Estado e governo, além de ao menos 60 ministros de Relações Exteriores. O tema deste ano é “Agenda de Desenvolvimento Pós-2015: Preparando o Cenário”, em referência aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela ONU em 2000 para ser alcançados até 2015.

Dilma volta à ONU às 15 horas (16 horas em Brasília) desta terça para a primeira reunião do Fórum de Alto Nível de Desenvolvimento Sustentável, que reúne ministros de Meio Ambiente anualmente e chefes de Estado a cada quatro.

A meta é implementar as metas estabelecidas no documento final da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20 , intitulado “O Futuro que Queremos”. Na quarta-feira, em seu último dia em Nova York, a presidente brasileira participa de um seminário do banco Goldman Sachs.

As informações são de Leda Balbino

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