Por joyce.caetano

São Paulo - Após nove anos, um exame de DNA comprovou a troca de dois bebês em uma maternidade no interrior de São Paulo. A moradora de Franca, Ana Paula Câncio da Silva, de 27 anos, conseguiu provar que o seu filho, dado como morto ao nascer, pode estar vivo e sendo criado por outra família.

Oito dias após nascer, a criança, que pode ter sido pivô de uma confusão na Santa Casa local, morreu devido complicações de um parto prematuro. Ana Paula e a família realizaram o seputamento do bêbe, mesmo com a afirmação da mãe da jovem de que aquele não seria seu filho.

Devido o seu estado de saúde, Ana Paula alegou que não teve condições de reconhecer o corpo do bebê no IML para anúncio da morte. A avó da criança, que acompanhou o parto, foi quem percebeu que o bebê enterrado não era seu neto.

"Ela me acompanhou durante todo o processo de parto e falava sem parar que a criança que viu no IML era outra", conta a jovem.

Depois de lutar na justiça para que o corpo fosse exumado para exame de DNA, Ana Paula recebeu o resultado da análise feita pela Uiversidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara (SP), que afirmou a impossibilidade de ela ser mãe da criança morta.

A Santa Casa de Franca pediu uma nova análise. Agora, Ana Paula sonha encontrar o filho, que na época foi registrado como Jhonatan Matheus Câncio da Silva.

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