Por leonardo.rocha

Paraná - Em uma rebelião que teve início por volta das 7h deste domingo, realizada por presos da Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, três pessoas foram atiradas do telhado do presídio e outras duas foram decapitados. Um policial civil e dois agentes estão sendo mantidos reféns pelo grupo responsável pela rebelião. Alguns dos próprios presidiários também estariam sendo feitos reféns. O presídio abriga cerca de 1.040 pessoas, das quais 800 estariam participando do motim.

Os detentos estariam reclamando de possíveis situações opressivas dentro do presídio. Os presos já teriam ameaçado realizar a revolta durante a última semana. Apesar disso, apenas dez agentes penitenciários estariam trabalhando na penitenciária neste domingo.

É possível que a rebelião tenha feito mais vítimas fatais: dezenas de pessoas foram brutalmente agredidas pelo grupo responsável pela rebelião e foram exibidas visivelmente machucadas para os responsáveis em negociar com os presos. Os próprios presos anunciaram a presença de mortos no presídio, mas não houve confirmação se existiriam mais vítimas fatais e quantas realmente seriam. As três pessoas que foram lançadas de uma altura de aproximadamente 15 metros não haviam sido socorridas até as 13h. Os corpos seguiam imóveis no chão.

No começo da manhã, os presos se reuniram no telhado do presídio. Colchões foram incendiados. A Polícia Militar foi acionada para dar início às negociações com os presos manifestantes, que passaram a ser lideradas pelo comandante da PM em Cascavel em parceria com um juiz da região. De acordo com jornais locais, o diretor do Departamento de Execução Penal (Depen), Cezinando Paredes, estaria saindo de Curitiba para acompanhar a negociação no oeste do estado.

Rebelião

A rebelião teve início no momento em que um agente foi entregar o café da manhã aos detentos. O trinco da grade estava serrado, o que permitiu aos presos puxarem o agente para dentro e darem início à rebelião. Ainda segundo o advogado, apenas dez agentes estavam de plantão no presídio que é ocupado por mais de mil presos.

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