Por bferreira

São Paulo - Convidado do programa ‘Altas Horas’, da Globo, na noite de sábado, o Padre Marcelo Rossi comentou a investigação que sofreu do Vaticano por quase uma década, divulgada recentemente pela imprensa.

“Eu li. Hoje, você vai fazendo certos encaixes e você percebe. Não há problema nenhum. Eu acho interessante que as pessoas saibam que muitos ficam, sempre no início, ‘qual é a desse padre?’, ‘o que ele quer?’, ‘ele quer aparecer?’, ‘qual é o objetivo dele?’. E, graças a Deus, não só (a igreja) entendeu, como o próprio Papa Bento XVI me deu o prêmio Van Thuân de ‘Evangelizador Moderno’ (em 2010). Então, acredito que, se houve fiscalização, houve reconhecimento”, garantiu o padre.

Segundo divulgou o site ‘Uol’, ele teve seus passos, CDs, livros, missas e aparições na TV acompanhados pelo Vaticano do fim dos anos 90 até cerca de quatro anos atrás. A investigação teria sido provocada por uma denúncia feita por um religioso brasileiro, que acusou o padre de culto ao personalismo, exibicionismo, de desvirtuar as práticas católicas e de transformar a missa em uma espécie de circo.

A fiscalização foi comandada pela Congregação para a Doutrina da Fé, liderada pelo cardeal Joseph Ratzinger, que mais tarde se tornaria o Papa Bento XVI.

Ele contou, também, que sofreu de depressão recentemente. “Eu sempre achei que depressão era frescura, mas esse é um mal que começa com a ansiedade e não escolhe idade ou classe social, pega todo mundo”, admitiu o padre.

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