Por victor.duarte
Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) enfatiza no pedido de prisão do ex-diretor da área intenarcional da Petrobras Nestor Cerveró que ele faz parte da "maior organização criminosa que a história já revelou" no país.
Segundo os procuradores, mesmo com as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), a continuidade do esquema de corrupção não foi estancada. A prisão foi determinada no dia 1º de janeiro, mas efetivada somente nesta quarta-feira porque Cerveró estava em Londres.
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Cerveró presta depoimento em CPI da PetrobrasReuters

Segundo os procuradores, há evidências de que Cerveró acumulou fortuna no Brasil e no exterior, oriunda dos crimes cometidos com os desvios da Petrobras. Segundo o MPF, foi necessária a decretaçao da prisão para evitar que os valores sejam ocultados da Justiça.

"O que é certo, de tudo isso, é o enriquecimento espúrio e a falta de conhecimento por parte do Estado de onde estão as dezenas de milhões de reais que recebeu criminosamente.
Sabe-se que o dinheiro não está com Cerveró, porque não está em suas contas no Brasil. Em outras palavras, tudo indica que esse dinheiro está sendo ocultado, o que também caracteriza lavagem de dinheiro", afirmam os procuradores.

Além dos valores ocultados, o Ministério Público reafirmou que mesmo após a deflagração da Lava Jato, no ano passado, ficou comprovado que o esquema de corrupção se estendeu até 2014.
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