Por thiago.antunes
Brasília - O ex-ministro José Dirceu negou envolvimento com as empresas investigadas pela Operação Lava Jato, que apura irregularidades e desvios de recursos na Petrobras. Em nota publicada em seu site, ele afirmou que os serviços de consultoria prestados por sua empresa, a JD, às empreiteiras UTC, OAS e Galvão Engenharia não têm relação com contratos entre elas e a Petrobras, que são sob investigação da Polícia Federal.
Dirceu disse que está à disposição da Justiça para esclarecimentos ABr

No texto, ele disse que está “à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos à Justiça”, e que os contratos com as empresas foram para “atuação em mercados externos, sobretudo na América Latina e Europa”. Reportagem do ‘Jornal Nacional’, da TV Globo, na quinta-feira revelou que a Justiça Federal pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-ministro, um dos condenados no processo do mensalão, e de seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, um dos donos da JDA.

A decisão judicial se baseia no fato de que a JD recebeu, entre 2009 e 2013, R$ 3.761.000,00, das construtoras Galvão Engenharia, OAS e UTC Engenharia. Nesta sexta-feira, o juiz federal Sérgio Moro enviou para o Supremo Tribunal Federal (STF) documentos obtidos pela Polícia Federal que apontam supostos pagamentos feitos pelo doleiro Carlos Habib Chater, a pedido do doleiro Alberto Youssef, ao deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), que teria recebido R$ 159 mil.
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