Por thiago.antunes
São Paulo - Os ataques de extremistas pelo mundo, como a recente chacina na sede do jornal Charlie Hebdo, despertaram um movimento anti-islã no Brasil. Muçulmanas brasileiras relataram ao iG, em reportagem publicada no domingo, que levaram pedradas, foram cuspidas e insultadas após o último caso. Por isso, durante dois dias, a repórter Carolina Garcia usou dois véus islâmicos - o niqab e o hijab - e flagrou reações dos pedestres em São Paulo.
A experiência contou com a participação de Sarah Ghuraba, professora de teatro que foi apedrejada uma semana após a tragédia na França. Ela falou pela primeira vez sobre o caso em vídeo, com exclusividade para o iG. Ao fazer fotos e vídeos escondidos, com falas de "É carnaval?" e ofensas sussurradas, brasileiros têm postura agressiva diante da curiosidade.