Rio - Manifestações em defesa da Petrobras mobilizam centenas de pessoas em diferentes estados do Brasil nesta sexta-feira. Integrantes de centrais sindicais e movimentos sociais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) convocaram manifestações para esta sexta em 25 capitais. A CUT e outras centrais sindicais estão em passeata na avenida Paulista no ato que faz parte do Dia Nacional de Lutas. Por volta de 15h45, segundo a Polícia Militar, havia cerca de 6.000 pessoas, mesmo com a chuva que atinge a região.
Segundo a estimativa dos manifestantes, 40 mil ocupam a Avenida Paulista. O protesto dos sindicalistas é a favor da Petrobras, da democracia e da reforma política, e contra as medidas de ajuste fiscal que prejudicam os trabalhadores e foram anunciadas pelo governo nos últimos meses.
Além de SP e Rio, as manifestações de trabalhadores ocorrem no Amapá, em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Salvador, São Luís, Rio Branco e Vitória. Em nota, o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, defendeu a necessidade urgente de lutar pela soberania nacional e pelo emprego dos petroleiros e o controle das reservas.
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Em entrevista em frente à sede da estatal, o presidente da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Onofre Gonçalves, disse que o ato desta sexta é contra o pedido de impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff, embora não seja uma ção contrária ao protesto marcado para o próximo domingo no país.
“Nosso ato não é contra outro ato. Nosso ato é em defesa da soberania nacional e da Petrobras. Quem quiser falar contra isso, faça o ato no domingo”, destacou. “Se tem alguém querendo um terceiro turno, isso não está escrito na Constituição. A eleição brasileira é em dois turnos. Se alguém está esperando o terceiro deve esperar as próximas eleições”, acrescentou.
No Rio, a CUT faz uma passeata na Cinelândia contra os ajustes fiscais promovidos pelo governo e a favor da Petrobras. Segundo informações do 5º BPM (Praça da Harmonia), que faz o patrulhamento no local, não há registros sobre distúrbios ou vandalismo.
O protesto também tem apoio do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da União Nacional dos Estudantes (UNE), da Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro).
Com informações da Agência Brasil e IG