Por felipe.martins

Paraná - Mais de 200 pessoas ficaram feridas após reação violenta de policiais militares contra professores em greve no Paraná. Os servidores tentaram romper o cerco da PM em frente à Assembleia Legislativa paranaense (Alep) para acompanhar votação de projeto contra a categoria. O grupo foi rechaçado com bomba de gás e balas de borracha.

Os servidores protestam contra a votação de proposta, do governador tucano Beto Richa, que modifica a previdência dos funcionários públicos estaduais. De acordo com o sindicato dos servidores, 20 mil pessoas participaram da manifestação. Desde o início da semana, a Assembleia foi cercada por PMs a pedido do governador, que se baseou numa ordem judicial para impedir a presença dos manifestantes na sessão da Alep.

A polícia jogou também jatos de água contra os ativistas. Já os manifestantes atiraram pedaços de pau e pedras. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 20 dos feridos são policiais. A PM prendeu dez pessoas – entre elas, há professores e black blocs.

Policiais lançaram bombas nos professores durante manifestaçãoJoka Madruga / Reuters

Beto Richa defendeu a ação da PM. Segundo ele, quem agiu com “truculência” não foi a polícia, mas os black blocs identificados por seus agentes na manifestação.

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