Por clarissa.sardenberg

São Paulo - Nesta segunda-feira, a Justiça extinguiu uma liminar que favorecia os taxistas do Estado de São Paulo, ordenando que o aplicativo Uber interrompesse seu funcionamento no Brasil, na última semana. De acordo com a decisão de primeira instância da juíza Fernanda Gomes Camacho, da 19ª vara civil de São Paulo, tal ação deveria ter sido aberta pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores das Empresas de Táxi do Estado de São Paulo (Simtetaxis) deveria ter passado antes pelo Ministério Público, alegando que a entidade não tem teria legitimidade para propor uma ação coletiva.

"Ela não está deixando os taxistas se defenderem nem individualmente, nem por meio de entidade sindical", disse a advogada que representa o sindicato na ação, Ivana Có Crivelli.

Uber afima ser uma empresa que 'conecta' as pessoas Reprodução Internet

"É altamente frustrante uma decisão como essa num Estado democrático de direito (...) Os taxistas formam uma categoria que está brigando por sua subsistência. A atividade deles é profissional e regulamentada", acrescentou.

De acordo com o sindicato, o Uber presta serviço privativo profissional de táxi e os motoristas deveriam ser cadastrados e com licença para atuarem através do app.

Já o Uber, afirma ser "uma empresa de tecnologia que conecta motoristas prestadores de serviço de transporte privado individual com usuários que buscam este tipo de serviço."

Na semana passada, a Justiça de São Paulo havia concedido liminar em favor do sindicato, determinando a suspensão das atividades do aplicativo no Brasil sob pena de multa diária de 100 mil reais.

Com informações da Reuters

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