Brasília - O corpo do tenente-coronel do Exército Sérgio Murillo de Almeida Cerqueira Filho, 43 anos, foi enterrado na tarde deste domingo no Cemitério São João Batista, no Rio. O militar foi morto com um tiro na cabeça na madrugada de sábado, numa área rural distante 30 quilômetros de Brasília.
No sábado, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu a mulher e a cunhada de Sérgio por serem mandantes do assassinato do oficial. Segundo a polícia, as duas tramaram o crime para que a mulher dele ficasse com a pensão do militar, de cerca de R$ 10 mil.
Além das duas mulheres, a polícia também prendeu os quatro executores do assassinato e dois rapazes pegos com o veículo do militar. Sérgio foi sequestrado na noite de sexta-feira, em área nobre de Brasília. O grupo colocou o militar no carro e arrancou. A mulher dele ficou para trás.
Segundo a Divisão de Comunicação (Divicom) da polícia, o grupo contratado para matar Sérgio confessou o crime e revelou a participação da mulher e da cunhada. A esposa de Cerqueira negou a participação na história, mas a irmã dela já teria confessado o envolvimento das duas.
Sérgio Cerqueira e a mulher estavam em processo de separação, mas se encontravam com frequência. A mulher estaria insatisfeita, pois acreditava que sairia prejudicada financeiramente com a separação. Os dois têm uma filha de 13 anos.
De acordo com as investigações, ela mandou matá-lo, pois acreditava que, com a morte do oficial, receberia o salário dele como pensão. A irmã dela mora em São Sebastião, cidade em que o corpo do militar foi abandonado, e teria ajudado a premeditar o crime.