Por bferreira

EUA - A presidenta Dilma Rousseff anunciou um acordo com os Estados Unidos para tornar mais rápida e fácil a entrada dos brasileiros que viajam com frequência àquele país. A partir do ano que vem, o Brasil será incluído no Global Entrey, um programa do governo americano que permite, em casos específicos, a entrada sem enfrentar as filas no serviço de imigração.

Dilma e Obama deram entrevista coletiva nos Estados UnidosEfe

A medida, que beneficiará brasileiros que viajavam com frequência aos Estados Unidos e que já tenham seu ingresso aprovado anteriormente, foi anunciada em discurso de Dilma, ao lado do presidente Barack Obama, na Casa Branca, em Washington. “Agradeço ao presidente Obama porque nós decidimos facilitar a entrada nos Estados Unidos de viajantes frequentes do Brasil no âmbito do programa Global Entry”, disse Dilma.

O Global Entry é um sistema adotado pelos Estados Unidos que isenta os beneficiados de passar pelo controle de passaporte da imigração americana. O viajante, que precisa fazer um cadastro antecipado, tem a entrada liberada em quiosques com sistema eletrônico.

O Brasil será o sétimo país e o primeiro da América do Sul a ser incluído no programa. Hoje, são beneficiados a Alemanha, a Holanda, o Panamá, a Coreia do Sul, o México e o Canadá.

No pronunciamento conjunto, os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama defenderam ainda a transparência na internet e a expansão do acesso a ela. Eles concordaram que o controle e gerenciamento da rede de computadores deve ser feito com “participação dos governos, da sociedade civil, do setor privado e das organizações internacionais”.

A declaração, aparentemente, põe fim à crise em relação à espionagem, por agências americanas, de sites e contas de correio eletrônico de empresas e autoridades brasileiras, incluindo os da presidenta Dilma. Por causa da divulgação da espionagem, irritada, a governante brasileira cancelou a viagem que faria em 2013 aos Estados Unidos.

O acordo é resultado de negociações iniciadas no ano passado em São Paulo. Mas não houve acordo sobre a neutralidade da internet, que garante ao consumidora a velocidade contratada em todos os momentos.

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