Por bferreira

Brasília - O governo federal vai criar mais três mil bolsas de residência médica no país, no âmbito do “Mais Médicos’. Lançado há dois ano, o programa levou 18.240 médicos a 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), beneficiando cerca de 63 milhões de pessoas.

Segundo Chioro, as novas bolsas são um compromisso do governoElza Fiúza / Agencia Brasil

Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, 75% das novas vagas são para ampliar a formação de médicos especialistas em medicina geral de família e comunidade. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão prioridade na oferta dessas bolsas.

“A ampliação das bolsas de residência é um compromisso assumido no programa Mais Médicos”, disse Chioro. Entre as vagas, duas mil serão financiadas pelo Ministério da Saúde e mil, pelo Ministério da Educação.

Assim que começou a funcionar, no início de 2013, o programa enfrentou polêmica por ter a participação de médicos cubanos. “Os médicos que vêm de fora dos outros países participam de forma solidária conosco. Tenho obrigação de me referir a um país. Tenho obrigação de me referir à participação de médicos cubanos, que deram mostra, junto com o governo cubano, de solidariedade, profissionalismo, atendimento absolutamente humanizado. E quero agradecê-los e dizer que vocês [médicos cubanos] estreitaram as relações entre o Brasil e Cuba. Vocês são responsáveis por uma relação que hoje não está concentrada, está distribuída por todo o território nacional”, afirmou ontem a presidenta Dilma Rousseff, durante a solenidade que comemorou os dois anos de existência do programa.

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