Paraíba - Um policial militar da Paraíba confessou à Polícia Civil, nesta quarta-feira, que pediu a amante para fazer sexo com as duas filhas dela, de 14 e 4 anos, como "prova de amor". A conversa foi flagrada pela adolescente, filha da mulher, no bate-papo de uma rede social, que, com medo de ser estuprada, divulgou na internet.
Segundo o portal IBahia, na conversa, o policial militar tenta convencer a mãe a dopar as meninas para ter relações sexuais com as menores. Ele argumenta que seria a maior prova de amor que a mulher pudesse dar e afirma que as duas não sentiriam nada, já que estariam desacordadas. O policial ainda se compromete em levar a medicação necessária e declara que fazer sexo com a mãe e as filhas é um "sonho" e "obcessão" que tem há muito tempo.
Com medo da mãe aceitar o pedido, a adolescente copiou a conversa e enviou para uma outra pessoa. O arquivo se espalhou rapidamente e o PM foi identificado. Ele foi afastado da corporações até que as investigações sejam concluídas.
“Hoje à noite você terá a chance de me dar a maior prova de amor do mundo, que é sua própria filha”, diz a mensagem. “Ela é virgem, ela que tem que escolher com quem vai perder a virgindade, não eu”, argumenta a mulher. “Se você deixasse, dava para fazer tudo e ela nem acordaria. Ninguém nunca saberia, só eu e você. Realiza esse sonho meu, eu ia acabar de vez com essa obsessão”, rebate o PM.
O nome da mulher e do policial foram preservados para não prejudicar as investigações. O PM mora no Ceará, mas atua no 14º batalhão, em Sousa, no sertão da Paraíba, desde 2008. Em depoimento à polícia, ele confessou que tentou induzir a mãe das menores a dopar as meninas para ter relações sexuais com elas.
O policial, que é casado, revelou também que estava tentando por um fim no relacionamento com a amante. Segundo ele, a proposta foi uma atitude desesperada de sua parte para conseguir fazer com que a mulher sentisse nojo dele e acabasse com o romance.
Em nota, o 14º Batalhão da Polícia Militar informou que se "posiciona pela manutenção das boas práticas de bem e de compromisso inegável e incondicional de zelar pela incolumidade das pessoas, deixando bem claro que atitudes como esta são abomináveis do ponto de vista ético cristão e, absolutamente, não traduz a essência do caráter dos policiais militares do nosso estado".