Por gabriela.mattos

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff deu posse nesta segunda-feira a 10 novos ministros e destacou que a nova configuração da Esplanada “dá mais equilíbrio” ao governo. Na sexta-feira passada, ela reduziu o número de pastas de 39 para 31 e aumentou o poder do PMDB, que passou a comandar sete pastas, inclusive a Saúde. Também nesta segunda, o governo entregou pedido para afastar o ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes, relator do processo das chamadas ‘pedaladas fiscais’, cujo julgamento está previsto para amanhã.

Em discurso para os novos ministros, Dilma recomendou a todos “muita dedicação para governar até 2018”. O principal objetivo da reforma ministerial foi conseguir reagrupar a base de apoio ao governo no Congresso, para evitar novas derrotas e ajudar a diminuir o clamor pela abertura do processo de impeachment da presidenta.

Presidenta Dilma Rousseff anunciou os dez novos ministros na tarde desta segunda-feiraAgência Brasil

Dilma pediu controle nos gastos dos novos ministros. “A principal orientação é: trabalhem ainda mais, com mais foco, com mais eficiência, buscando fazer mais com menos recursos”, afirmou. “Trabalhem juntos em cooperação, unidos para o Brasil voltar a crescer logo, preservando direitos e fazendo o nosso reequilíbrio fiscal”, completou a petista.

As principais mudanças ministeriais ocorreram no núcleo duro do Planalto, com a saída de Jaques Wagner da Defesa para a Casa Civil e o deslocamento de Aloizio Mercadante da Casa Civil para voltar a assumir a Educação. Já Aldo Rebelo deixou a Ciência e Tecnologia para a Defesa. Os novos ministros do PMDB são os titulares da Saúde, Marcelo Castro (PI), e Celso Pansera (RJ), empossado para a Ciência e Tecnologia.

"Trabalhem juntos em cooperação, unidos para o Brasil voltar a crescer logo preservando direitos e fazendo o nosso reequilíbrio fiscal", ressaltou. "Queremos um Estado mais preparado para realizar o reequilíbrio fiscal necessário para retomar o crescimento econômico", acrescentou Dilma.

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A presidente reforçou ainda que a volta de Aloizio Mercadante ao Ministério da Educação é importante para seguir adiante o objetivo de transformar o Brasil em "Pátria Educadora".

Os ministros que assumiram as pastas foram: Ricardo Berzoini (PT), na Secretaria de Governo; Miguel Rossetto (PT), no Ministério do Trabalho e Previdência Social; Nilma Lino Gomes, no Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; Marcelo Castro (PMDB), no Ministério da Saúde; Aloizio Mercadante (PT), no Ministério da Educação; Jaques Wagner (PT), na Casa Civil; Aldo Rebelo (PCdoB), no Ministério da Defesa; Celso Pansera (PMDB), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Helder Barbalho (PMDB), no Ministério dos Portos e André Figueiredo (PDT), no Ministério das Comunicações.

Com informações do IG

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