Brasília - Em mais um gesto de pressão para que deputados federais votem o impeachment de Dilma Rousseff, um pequeno grupo de manifestantes se acorrentou a uma pilastra dentro da Câmara dos Deputados, atraindo a atenção de curiosos e da imprensa, na tarde desta quarta-feira.
Composto por apenas oito manifestantes, o grupo afirmou que permanecerá algemado no local até que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolha o pedido de impeachment contra a presidente – ou "até aguentarem fisicamente", explicou Carla Zambelli, uma das acorrentadas.
Os manifestantes fazem parte da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, pequeno movimento que congrega 42 grupos espalhados pelo País favoráveis ao afastamento da presidente, cujo número de curtidas no Facebook não chega a 7 mil.
Acampamento e cantoria
Como tem sido comum da semana passada para cá, os atos têm sido menores e isolados, mas em maior quantidade do que eram meses atrás. Há uma semana, alguns integrantes do Movimento Brasil Livre iniciaram um acampamento em frente ao Congresso Nacional, apoiados por outros grupos, como o Revoltados Online.
Nesta terça-feira, após integrantes desses grupos prestarem depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga crimes cibernéticos, manifestantes anti-Dilma entoaram gritos de ordem exigindo a saída do PT do governo, apoiados por deputados da oposição, como Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
O grupo que se acorrentou ao pilar é parte da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, pequeno movimento seguido por pouco mais de 6 mil pessoas no Facebook.
Cunha já anunciou que decidirá em novembro sobre a representação apresentada pelos líderes da oposição no último dia 21 outubro.
Com informações da Agência Câmara