Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - Frederico Gezoni, filho único de um delegado da Polícia Civil, morreu asfixiado dentro do carro, após cinco horas esquecido no automóvel do pai, em Cuiabá. Geraldo Gezoni Filho, que atua na Delegacia de Homicídios, saiu de casa no início da tarde para levar o menino à escola, mas acabou indo direto para o trabalho.
Ele só percebeu o que havia acontecido no fim da tarde. O menino chegou a ser socorrido por médicos da Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu. “Foi falha humana. Ele estava trabalhando, teve uma operação grande ontem (quinta-feira), com diligências externas”, contou Adriano Peralta, colega de Gezoni.
Frederico%2C de dois anos%2C chegou a ser socorrido mas não resistiu Reprodução Facebook

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança. “Só a Justiça pode conceder perdão judicial. Mas é normalmente aplicado em casos assim, porque se entende que não há pena maior para o pai do que a morte do próprio filho”, afirmou o delegado Eduardo Botelho.