Rio - Representantes do governo e de aposentados voltam a se reunir na quarta-feira, quando os sindicalistas esperam ouvir respostas para reivindicações apresentadas em 12 de junho. Entre as cobranças que serão feitas aos ministérios da Previdência e da Saúde e à Secretaria-Geral da Presidência da República, estão a de ampliação da cesta de medicamentos do programa Farmácia Popular e a que cria plano de saúde para idosos.
“Estamos na expectativa da reunião de quarta-feira. Esperamos respostas positivas”, afirma o presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Martins.
A lista proposta amplia a quantidade de remédios que passam a abranger 28 patologias e 68 princípios ativos. Os aposentados querem ter na cesta medicamentos como Viagra e Cialis, com preços mais baixos. Há remédios também que serão distribuídos gratuitamente em estabelecimentos credenciados, mediante apresentação da receita. Atualmente, o programa tem remédios para diabetes, hipertensão, asma e osteoporose.
Também estará na pauta da reunião a criação de central de atendimento para assistência farmacêutica. Os aposentados querem implementar um serviço de teleatendimento gratuito, vinculado ao Ministério da Saúde, para tirar dúvidas dos usuários sobre medicamentos.
Também será negociado um projeto para criação de plano de saúde para idosos em todo o país. A iniciativa será desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde. Uma possibilidade seria adotar modelo que tem como base o Sistema Único de Saúde (SUS). Seria cobrada contribuição dos segurados do INSS que ganham mais e a verba investida diretamente na rede do próprio SUS.
Os idosos querem ainda fazer parte do conselho gestor do programa Farmácia Popular do governo federal. O órgão é responsável por definir se a distribuição do remédio será gratuita para os aposentados ou terá custo baixo.