Por helio.almeida

Rio - Cerca de 300 escrivães, papiloscopistas e agentes da Polícia Federal do Rio participaram de uma passeata da Praça Mauá, na Zona Portuária, até a Assembleia Legislativa do Rio(Alerj). O grupo levou um elefante branco inflável, que representou a atual estrutura do inquérito policial. Segundo a categoria, a ferramenta seria ultrapassada para elucidar os crimes.

O vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luiz Antônio Boudens, alertou que somente 4% das investigações na PF se transformam em denúncias do Ministério Público e os criminosos acabam condenados.

Ele acrescentou que no Estado do Rio, menos de 10 em cada 100 casos de homicídios são esclarecidos em função da “morosidade e burocracia do inquérito policial”.

Os servidores que participaram do protesto informaram que todos os serviços essenciais foram preservados.

O presidente da Comissão de Segurança da Alerj, deputado Iranildo Campos (PSD), recebeu os agentes e prometeu reunir assinaturas de parlamentares estaduais e federais para enviar um manifesto à Câmara dos Deputados.

O procurador-chefe do Ministério Público Federal no Rio, Guilherme Raposo, também participou da audiência e declarou apoiar a reformulação do modelo de investigação.

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