Por bferreira

A decisão do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) em manter a greve na rede estadual por tempo indeterminado, não fez o governo recuar na decisão de cortar o ponto dos professores que decidiram cruzar os braços. O sindicato defende que cumpriu os requisitos para que a paralisação fosse reconhecida legalmente, entre os quais, comunicar o governo com 48h de antecedência.

O estado argumenta que foi comunicado somente sobre a paralisação de 24h do último dia 8 e que depois disso não recebeu notificação de que a greve seria mantida por tempo indeterminado.

Na próxima segunda-feira, o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, vai se reunir com a direção e coordenação do Sepe para discutir o corte de ponto e outros itens da pauta de reivindicação.

Sobre a matrícula de um professor por escola, o estado também acredita que essa seja a melhor opção. Porém, implementar a medida agora aumentaria a carência de docentes na rede.

Tal mudança seria efetuada por lei e o texto seria resultado de acordo entre governo e lideranças sindicais. Acredita-se que a mudança só poderia ocorrer até 2015.

REUNIÃO NA PREFEITURA

O secretário-chefe da Casa Civil da Prefeitura do Rio, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, recebeu ontem à noite os representantes do Sepe. O encontrou não havia terminado até fechamento da coluna. A prefeitura anunciou que vai manter o diálogo com os professores em greve.

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