Rio de Janeiro – O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, fechou agosto com taxa de 0,06%. O índice voltou a apresentar alta de preços, depois de registrar deflação (queda de preços) de 0,29% em julho. O IPC-C1 também ficou abaixo da média do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-BR), que foi 0,2% em agosto.
Os grupos de despesa alimentação e transportes continuaram apresentando queda de preços em agosto, embora em ritmo mais moderado do que em julho. Os alimentos registraram deflação de 0,22%, ante uma queda de preços de 0,54% no mês anterior. Os transportes passaram de uma deflação de 1,54% para 0,17%.
Os gastos com vestuário passaram de uma queda de preços de 1,04% em julho para uma inflação de 0,42%. Mais dois grupos tiveram inflação mais alta em agosto: educação, leitura e recreação (cuja taxa passou de 0,48% em julho para 0,67%) e comunicação (de 0,05% para 0,11%).
Os três grupos de despesas restantes registraram redução do IPC-C1: habitação (de 0,29% para 0,23%), despesas diversas (de 0,44% para 0,14%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,26% para 0,19%). O IPC-C1 acumula taxas de 2,79% no ano e de 5,36% nos últimos 12 meses.