Brasília – As famílias e empresas pagaram taxas de juros mais caras em agosto, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados nesta sexta-feira. As pessoas jurídicas foram mais afetadas pela alta.
Nas operações de crédito com recursos livres, houve alta de 0,3 ponto percentual, elevando a taxa para 36,5% ao ano, para as pessoas físicas, de julho para agosto. No caso das empresas, a taxa média ficou 0,6 acima do registrado em julho, ao chegar a 20,6 % ao ano, em agosto.
No crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa média para as empresas ficou estável em 7,4% ao ano. Paras as pessoas físicas, a taxa chegou a 6,9% ao ano, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação a julho.
O spread - diferença entre taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes - caiu 0,4 ponto percentual, para 25,3 pontos percentuais, para as pessoas físicas, no crédito com recursos livres. Para as empresas, o spread chegou a 11,1 pontos percentuais, com aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho.
O spread do crédito direcionado caiu 0,1 ponto percentual para 2,4 pontos percentuais para pessoas físicas. No caso das empresas, houve estabilidade em 2,5 pontos percentuais, em agosto.