Rio - O Brasil quer se blindar eletronicamente. O caso recente de espionagem internacional a empresas e políticos por parte da agência de segurança norte-americana despertou o país para o perigo de uma guerra cibernética.
Especialistas das Forças Armadas vão se reunir em Salvador (BA) nesta segunda e terça-feira, para discutir aspectos de tecnologia e emprego em operações conjuntas. Trata-se do quarto Encontro de Guerra Eletrônica de Defesa (Eged), organizado pelo Ministério da Defesa. O evento será no Centro Militar de Convenções da Aeronáutica.
Segundo o coronel Alex Vander Lima Costa, Marinha, Exército e Aeronáutica vão apresentar a situação atual da atividade de guerra eletrônica e discutir sobre temas como conflito cibernético, exercício conjunto de embate eletrônico, e assuntos relacionados. “A eletrônica e a cibernética constituem-se em uma nova dimensão do combate moderno”, disse à coluna.
O ministério busca também a integração total entre as Forças Armadas. Ele explicou que o uso de softwares com esta característica está aumentando. “A defesa cibernética, no âmbito nacional, requer a soma dos esforços de todos os órgãos federais. Esta sinergia proporciona melhores condições para o cumprimento das missões constitucionais”, destacou.