Rio - Começa nesta segunda-feira o Censo Nacional dos Magistrados, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A proposta é traçar um perfil da classe. O projeto será lançado no Plenário do CNJ a partir das 13h30 e deve ser preenchido pelos servidores por 40 dias. É esperada a participação de 17 mil pessoas, entre juízes, desembargadores e ministros de 94 instituições, sendo 91 tribunais e três conselhos. O evento será transmitido ao vivo pelo Youtube do CNJ.
O censo está dividido em quatro blocos. No primeiro, o magistrado responderá às perguntas voltadas à atuação no Judiciário e que também vão detectar o grau de satisfação e motivação pessoal com a função. A segunda parte contém perguntas relativas às informações funcionais, como o ano de ingresso na magistratura. No terceiro estão perguntas sobre o tribunal ou conselho no qual atua. Já o quarto bloco aborda dados pessoais como faixa etária, número de filhos, além de questões específicas para as magistradas.
O conselheiro Paulo Teixeira, que integra a Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do Conselho Nacional de Justiça, disse à Agência CNJ que o censo é um instrumento fundamental para identificar os principais problemas enfrentados pela magistratura brasileira. “O resultado das respostas apresentadas pelos juízes balizará o CNJ na construção de políticas públicas que melhorem o funcionamento dos tribunais e, por consequência, da própria prestação jurisdicional”, afirmou.
Órgãos participantes
O censo estará disponível aos magistrados ativos das Justiças Estadual, Federal, Trabalhista, Eleitoral e Militar. Também abrange tribunais superiores, CNJ, Conselho da Justiça Federal (CJF) e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).
Segunda etapa
O Censo dos Magistrados é a segunda etapa do Censo Nacional do Poder Judiciário. A primeira parte da pesquisa, que terminou no dia 21 de outubro, foi aplicada entre os 285 mil servidores do Poder Judiciário e foi respondida por 60% (173 mil).