Por bferreira
Rio - As mensalidades de planos de saúde para servidores do estado e seus dependentes vão custar a partir de R$ 97. A Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão assinou ontem termo de acordo com a Aliança Administradora, que vai oferecer os convênios coletivos empresariais. Comparados aos planos individuais, aqueles terão valores de 20% a 40% mais baixos do que o cobrado pelo mercado, segundo o presidente da Aliança, Elon Gomes de Almeida.
O secretário Sérgio Ruy Barbosa e o presidente da Aliança%2C Elon Gomes assinaram o termo de acordoDivulgação

As operadoras credenciadas para atender os cerca de 460 mil servidores e 131 mil dependentes são Unimed Rio, Amil, Assim e Seguros Unimed. De acordo com Almeida, a Sulamérica deve ser incluída em 2014. Na área odontológica, serão oferecidos os planos da Amil e Uniodonto.

As vendas dos planos começam a partir de 16 de janeiro. Servidores que aderirem até 15 de fevereiro terão vantagens: além de não ter carência, a cobertura dos serviços será a partir de 1º de março.
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GOVERNO NÃO CONTRIBUI
O governo não vai contribuir para o custeio dos planos. O pagamento integral das mensalidades, tanto do servidor quanto dos dependentes, é de responsabilidade do titular. O valor não será descontado do contracheque, mas poderá ser pago por meio de débito em conta ou boleto bancário.
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A aquisição será feita pelo site da Aliança (www.aliancaadm.com.br) ou pela Central de Atendimento, no 0800 603 7007. A administradora vai procurar os servidores para oferecer os planos e implantar postos de atendimento nas repartições.
Secretário estadual de Planejamento, Sérgio Ruy Barbosa explicou que haverá diversos tipos de convênios, voltados tanto para a classe A quanto para as classes C e D.
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“Estamos permitindo ao servidor do estado acessar o mercado de planos de saúde e odontológico com preços mais competitivos e operadoras de primeira linha”, afirmou.
A adesão é voluntária e será possível escolher entre planos com e sem participação. Beneficiários que quiserem trocar de empresa poderão fazer uma vez por ano, no mês do aniversário do contrato.
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Funcionários alegam que atendimento no Iaserj é precário
Apesar de alguns setores do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio (Iaserj) ainda funcionarem, funcionários públicos alegam que o atendimento não é suficiente para suprir as demandas da categoria. Para o servidor Aldemar Furtado, de 64 anos, o atendimento tanto no Iaserj quanto no Hospital Pedro Ernesto é precário.
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Já Marcelo Silveira, 50, afirma que o ideal seria que o governo investisse em um hospital modelo para a categoria, como era o instituto antigamente. “Eu não entendo como o governo não consegue ter recursos para fazer um hospital bom, com infraestrutura e bons médicos para o servidor”, diz.
A Secretaria Estadual de Saúde, por sua vez, informou que o ambulatório do Hospital Central do Iaserj passou a funcionar em um prédio na Rua Jaceguai, na Tijuca. Segundo a pasta, desde que o setor migrou para o novo local, a média mensal de atendimento foi ampliada em 60%.
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Existe ainda uma outra unidade do instituto Hospital Eduardo Rabelo, em Campo Grande. “Os 30 leitos existentes inicialmente passaram a ser 120 e a unidade já é referência no tratamento do idoso em todo estado”, defendeu a pasta.
Ainda segundo a secretaria, há 13 anos os servidores do estado deixaram de contribuir com os 2% habituais do salário para manutenção do Iaserj. Isso ocorre agora com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Preços serão divulgados em janeiro
PREÇOS
A lista completa com os preços cobrados pelas operadoras estará disponível no site da Aliança a partir do dia 2 de janeiro.
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ESCOLHA DA EMPRESA
A Aliança Administradora foi escolhida por meio de edital público de qualificação, no qual o estado selecionou a instituição que melhor atendeu aos requisitos para prestação do serviço.
ATENDIMENTO
Serão prestados os serviços de cobertura assistencial médica ambulatorial, hospitalar, fisioterápica, psicológica, laboratorial e farmacêutica na internação. São compreendidos partos e tratamentos feitos no país, com padrão de enfermaria e/ou apartamento, centro de terapia intensiva, ou similar, para tratamento das doenças listadas na classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS), além assistência odontológica.
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TEMPORÁRIOS
Temporários podem aderir aos planos. Quando deixarem o estado, terão 24 meses para permanecer com os convênios, porém pagando plano individual.
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