Por bferreira

Rio - É comum pensar em seguro para carros e casa, mas quando o assunto é aplicar o serviço em smartphones, as dúvidas multiplicam.

Como os celulares estão cada vez mais caros, alguns ultrapassando R$ 2 mil, é importante garantir que, em caso de perda, roubo ou quebra, o consumidor tenha como preservar o valor que investiu na compra do aparelho tão desejado.

Os casos de conserto são mais específicos. É necessário analisar se a cobertura, que é entre 10% e 40% de um aparelho novo, justifica o preço pago pelo seguro. Por isso, compare as opções de troca de peças danificadas ou compra de outro aparelho. Qualquer uma das decisões pode ser boa, tudo dependerá de sua real necessidade e recursos disponíveis para este fim.

Por Marco Quintarelli

PERGUNTA E RESPOSTA

“Tenho um smartphone que paguei muito caro e que está com a tela quebrada, pois tentaram me roubar e na hora ele caiu no chão. Tem um amigo meu que vai viajar e pensei em comprar lá fora um igual e fazer um seguro em vez de consertar meu antigo aqui. Vale a pena?”

Miguel, Campo Grande

Investir num seguro para aparelhos de alta tecnologia como os smartphones pode ser uma boa oportunidade, porém, não são todos os problemas que as seguradoras cobrem nesses casos.

Fazer um seguro é uma garantia de se preservar o valor que você investiu na compra de um aparelho onde o custo é considerável. Muita das vezes estes aparelhos celulares podem chegar valer acimado que R$ 2.500,00 cada um.

Basicamente o seguro cobre o bem em caso de furto ou roubo qualificado, danos elétricos por descargas, oscilações de energia ou curtos - circuitos ou danos causados em acidentes de carro. Roubo qualificado é quando o bem é subtraído por ameaça e violência e o furto qualificado quando se subtrai o bem com destruição ou rompimento de obstáculos, isto é, no arrombamento de casas ou locais onde os bens se encontram guardados.

A seguradora vai necessitar de um Boletim de Ocorrência com detalhes de como aconteceu o furto ou o roubo para fazer sinistro.

Nos casos de furto simples, desaparecimento inexplicável, extravio ou esquecer o aparelho em algum local, o seguro não irá cobrir. Quedas, arranhões e amassamentos e negligência na utilização que não forem descritos nas coberturas também não serão ressarcidos pelo seguro. Na maioria das vezes o conserto de um smartphone ocasionado por uma queda, como o defeito de um botão ou mudança de tela quebrada pode variar de 10 a 40% do valor de um aparelho novo.

Só vale a pena fazer estes consertos se o valor pago pelo aparelho se justificar. Se você decidir comprar um novo em outros países, tenha muito cuidado, já que para se fazer o seguro é necessário ter a nota fiscal de compra e todos os detalhes do aparelho em questão. Além da cotação ser feita em real.

Marco Quintarelli é consultor do Grupo AZO. Segunda-feira, Sucesso nos Concursos

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