Rio - A Secretaria Estadual de Educação iniciou processo administrativo para demitir 146 professores que têm faltado ao trabalho por mais de dez dias consecutivos, desde o início da greve da categoria em 12 de maio. Todos vão responder por abandono de emprego. Os docentes terão os salários cortados.
Segundo a pasta, os 146 professores estão descumprindo a ordem judicial, que implica ainda em multa de R$ 300 mil por dia ao Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) já foi acionado.
A secretaria destacou ainda que a greve foi considerada ilegal pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e pela presidenta do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargadora Leila Mariano.
Os servidores grevistas participam hoje do ato unificado promovido pelas entidades sindicais, a partir das 10 horas na Candelária. Amanhã, será a assembleia dos professores das redes municipal e estadual. O encontro vai ser às 14 horas no Club Municipal, na Tijuca.
A Secretaria Estadual de Educação informou ontem que publica até a próxima semana, em Diário Oficial, a nomeação de 1.409 novos professores. São 1.125 profissionais do concurso de 2013 e 284 da seleção de 2011. A remuneração inicial é de R$2.028.
ASSEMBLEIA GERAL
O Sindicato dos Servidores Públicos no Município do Rio (Sisep-Rio) promove assembleia geral de todo o funcionalismo da Prefeitura do Rio na próxima segunda-feira, a partir das 13 horas. A reunião será em frente à sede do Executivo, na Cidade Nova. Segundo Frederico Sanches, do departamento jurídico, há adesão dos agentes de combate à endemias e vigilantes sanitários.
NOVAS ADESÕES
“Há uma expectativa de que os servidores administrativos da Prefeitura do Rio voltem à greve. Vamos aguardar a assembleia para definir de fato quais são as categorias que vão ter maior adesão. Quem decidiu voltar às atividades está em estado de greve, ou seja, podendo paralisar os trabalhos a qualquer instante”, explicou à coluna Fernando Sanches.
