Por bferreira

Rio - A base de telefonia celular do Brasil em junho atingiu 275,7 milhões de linhas, uma adição de 255,1 mil sobre maio, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com a população estimada pelo IBGE em 202 milhões de habitantes, ao todo são 1,3 celular por cada brasileiro, incluindo crianças e consumidores maiores de idade.

Em 12 meses até junho, a base de linhas móveis no país teve expansão de 3,75%. A Vivo encerrou junho com participação de 28,78% do mercado, ante fatia de 28,75% em maio. A participação da Oi, quarta maior operadora celular do país, também cresceu de 18,46% em maio para 18,53% em junho.

TIM RECUA E CLARO SE MANTÉM

A operadora TIM recuou de 27,03% para 26,91% de um mês para o outro. A Claro ficou praticamente estável em market share (participação no mercado), passando de 24,96% em maio para 24,95% em junho. Algar, Nextel, Portoseguro e Sercomtel juntas respondem por menos de 1% do mercado.

A teledensidade (total de acessos por 100 habitantes) em junho foi de 136,06. Santa Catarina está abaixo da média nacional, com 133,40 acessos móveis por cada 100 habitantes. O Rio, com 148,39, está acima da média, bem como São Paulo, com 151,45. Brasília lidera o ranking nacional, com teledensidade de 218,71.

Por meio de nota, a Telefônica Vivo comemorou o resultado e informou, ainda, que a busca pela qualidade levou a operadora a obter a melhor performance no Índice de Desempenho de Atendimento (IDA) da Anatel. A empresa destacou também que atingiu 65,6% das adições líquidas de pós-pago do primeiro trimestre, o equivalente a 1,2 milhão de acessos. No mercado de placas de dados, a Vivo também manteve-se líder, com 51,4% de participação, tendo avançado 3,9 pontos percentuais em relação a 2013, sobretudo em razão do diferencial de cobertura 3G e 3G Plus, presente em mais de 3,1 mil municípios.

Também por meio de nota, a Oi informou que vem se destacando no mercado de telefonia móvel e que, conforme relatório publicado pela Anatel, a companhia foi responsável por 226,5 mil adições líquidas, o que representou 43,6% do total, o "maior número no comparativo com a concorrência que teve crescimento base". A empresa informou ainda que o resultado reflete a estratégia da empresa, que investiu R$ 1,2 bilhão em todo o país no primeiro trimestre de 2014.

TIM admite se unir à GVT

A Telecom Italia não descarta uma eventual futura fusão entre sua controlada TIM Participações e a GVT no Brasil, operadora controlada pela francesa Vivendi, mas isso não está nos planos do grupo italiano neste momento.

O presidente mundial do grupo italiano, Marco Patuano, disse ontem que as sinergias entre TIM e GVT são óbvias.

“Eu acho difícil evitar as especulações. Somos uma companhia de bom sucesso no móvel e eles são uma companhia de ótimo nível de qualidade no fixo”, disse Patuano, após reunião com a presidenta Dilma Rousseff.

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