Por bferreira
Rio - Com grande frequência, uma nova tecnologia atropela as leis vigentes e vai abrindo seus próprios caminhos sem dó nem piedade... até que o Legislador acorda, mexe seus pauzinhos e decide normatizar a bagunça que a novidade provocou em cima da ordem estabelecida.
Um aplicativo bastante útil enfrenta problemas desse tipo. Trata-se do Uber, que andei usando por aqui no Rio e sempre funcionou direitinho. O app é feito para que você consiga caronas — contanto que pague por elas. No fim das contas, você estará contratando o serviço de um taxista informal, digamos assim.
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Sempre achei essa uma boa ideia. Como em todo lugar do mundo, muitos taxistas não são exatamente dignos de confiança. Pelo contrário. Inúmeros taxistas de rodoviárias e de aeroportos, como no Santos Dumont e no Tom Jobim, mas não só eles, deveriam sumir do planeta. Uma pena falar isso, mas não é preconceito. É a experiência mesmo.
Aí veio o Uber. Resolveu o problema de muita gente que não gosta de taxistas. Só que estes, com razão, acabaram chiando, porque a concorrência foi forte. Os carros que o Uber recomenda são de primeira linha, supostamente bons motoristas etc e tal.
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Resultado: o aplicativo já foi proibido em países como Bélgica, Espanha, Holanda, Tailândia e, a partir de janeiro, também na França. Alguns estados dos EUA também já o proibiram, assim como na Índia, onde houve diversas queixas a respeito do mau comportamento de alguns motoristas. Caso sério. Ainda assim, defendo o Uber. O problema não é dele. É da Humanidade, que vacila muito.
Pelo sim, pelo não, o governo francês decidiu instituir uma multa de 300 mil euros e dois anos de prisão para os motoristas que, a partir do mês que vem, insistirem no exercício irregular da profissão. É uma pena pensar que, mais cedo ou mais tarde, algo semelhante vai acontecer por aqui também, numa esquina perto de você.
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A PREFERIDA DO GOOGLE
A mulher que os brasileiros mais buscaram no Google, este ano, foi a Anitta, seguida pela Viviane Araújo. Entre as músicas, ‘Lepo lepo’ e ‘Beijinho no ombro’ lideraram a lista. O senador Eduardo Campos e o ator Robin Williams encabeçaram a curiosidade a respeito das grandes perdas do ano.
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MUITOS LIVROS. MUITOS
A Amazon lançou no Brasil, semana passada, o Kindle Unlimited, que é o serviço de assinatura de livros digitais. O sistema já funciona nos EUA e em outros cantos desde julho. Por aqui, poderemos acessar mais de 700 mil livros em versão digital, sendo uns dez mil em português. Tudo isso pela módica mensalidade de R$20, sendo de graça nos primeiros 30 dias. O serviço está disponível para leitura não só nos Kindle da vida, mas também nos aplicativos para iOS, Android, Windows Phone e BlackBerry . É mesmo uma tentação. O problema é encontrar tempo para desfrutar de toda essa oferta...
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