Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - Integrantes da equipe econômica do governo federal e do Estado do Rio tomam posse hoje já com pedidos de audiência dos dirigentes sindicais para debater extensa lista de reivindicações. Entre as principais está a que será mais difícil de ser atendida: o aumento salarial.
Na União, já prevendo um ano difícil, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) solicitou audiência com o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. O pedido foi protocolado na pasta no início do último mês. A confederação não descarta paralisação, caso o governo se negue a conceder melhorias salariais. Para especialistas da área econômica, as greves na administração federal deverão ser um marco neste ano.
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No Estado do Rio, algumas categorias já estão com aumento garantido em 2015, mas outras carreiras, como Educação, ainda não têm previsão de reajuste. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação promete pressionar os novos secretários de Planejamento e Educação, Claudia Uchôa e Antonio Neto. E também há expectativa de paralisação na área.
PELA VALORIZAÇÃO

Em carta aberta, o Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal) pediu que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, perceba a urgente necessidade de valorizar os servidores da classe: “De modo que o reconhecido compromisso com a sociedade e toda capacidade técnica sejam potencializados na construção de uma política e de práticas tributárias decisivas na reconsolidação das contas públicas”.
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ISOLAMENTO
O Sindifisco Nacional também fez duras críticas ao ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para a diretoria executiva, o ex-titular da pasta ignorou “deliberadamente a importância da Receita Federal no âmbito do Ministério da Fazenda e afastou-a das decisões centrais relacionadas à política tributária”. Para o Sindifisco, o órgão passou a ser um “mero repositório de planilha de dados, sem voz ativa na tomada de rumos”.
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