Por felipe.martins, felipe.martins
Presidente do Sintramon%2C Paulo Quintanilha apoia o movimento%2C mas diz que os bloqueios precisam pararDivulgação

Rio -  Trabalhadores da Alumini Engenharia, uma das empresas que atuam no Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, impediram pela sétima vez o funcionamento da unidade ao repetir a tática de bloquear os três acessos ao local, na manhã de sexta-feira. No entanto, desta vez não houve confronto com a Polícia Militar, como no dia anterior.

No Trecho da Reta aconteceu uma assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial do Município de Itaboraí (Sintramon) com a presença de funcionários de outras companhias. O encontro foi para discutir a renovação da convenção coletiva salarial, mas não houve acordo.

Após a reunião, os operários seguiram até a sede da Prefeitura de Itaboraí, onde uma comissão de empregados foi recebida pelos secretários municipais de Trabalho, Indústria e Comércio, e de Segurança. Segundo a direção do Sintramon, o governo municipal se comprometeu a procurar a 1ª Vara do Trabalho de Itaboraí. O pedido é para que seja analisada o mais brevemente possível a ação movida pelo sindicato contra a Alumini e a Petrobras.
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O presidente do Sintramon, Paulo Cesar Quintanilha, informou que a entidade apoia os operários da Alumini, mas diz que os bloqueios ao complexo precisam parar. “Pois o problema passará a afetar não só 2.500 empregados, mas sim os 18 mil”, afirma Quintanilha.Os manifestantes reivindicam o salário de dezembro de 2,9 mil operários da Alumini, que deveria ter sido pago dia 5, e o depósito da última parcela do acordo de 439 funcionários demitidos.
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