Por paulo.gomes
Alunos do Centro Educacional Santa Mônica aproveitam garrafas PET como vasos para hortasDivulgação

Rio - Cerca de seis mil alunos do Ensino Fundamental de escolas de 10 estados brasileiros deram uma grande lição de sustentabilidade. No segundo semestre de 2014, os pequenos participantes do projeto Desembalando o Planeta coletaram 5,9 mil kg de material destinado à reciclagem, como plástico (201 kg), papel (2.322 kg), vidro (650 kg), metal (2.643 kg) e pilhas e baterias (100 kg). Entre os estados participantes, o Rio teve o resultado mais expressivo, com 4.169 kg recolhidos.

O projeto foi desenvolvido em unidades de ensino ligadas ao Educacional, plataforma da Positivo Informática. Os estudantes participaram de debates, fizeram pesquisas, trocaram experiências e levantaram a quantidade de lixo produzida nas próprias casas, vizinhança, escolas e cidades. A proposta era que tentassem descobrir o destino desse lixo e se envolvessem em algum processo de seleção e reaproveitamento do chamado “lixo que não é para jogar fora”.

Alunos do Centro Educacional Santa Mônica, no Rio, por exemplo, aproveitaram garrafas PET como vasos para hortas. Os estudantes também aprenderam sobre o reaproveitamento integral de alimentos, como a casca de banana, rica em nutrientes. “O projeto empolgou os estudantes, familiares e toda a escola”, conta Rejane de Oliveira Silva, professora. “Durante o processo, os alunos perceberam que os resíduos sólidos podem ser reutilizados e transformados em peças de decoração, artesanato e brinquedos”, afirma Patrícia Sprada Barbosa, coordenadora pedagógica do Educacional.
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Visitação gratuita ensina sobre solo
A Embrapa Solos, no Jardim Botânico, inaugurou seu circuito histórico de visitação. São 15 painéis, de um metro quadrado cada, localizados em seis pontos diferentes do casarão tombado, como laboratórios, sala de preparação de amostras, núcleo de geomática, entre outros. A mostra, permanente, conta a história do estudo sobre o solo feito pelo centro de pesquisa, que completou 40 anos. “Recebemos muitos visitantes. Pensei no circuito como uma maneira de mostrar nossa história para eles”, conta o analista Aurélio Favarin. A visitação, gratuita, deve ser agendada por telefone (2179-4578) ou por e-mail (aurelio.favarin@embrapa.br).
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