Por felipe.martins, felipe.martins
São Paulo - A preocupação com fatores como possível racionamento de energia que prejudicaria o crescimento da economia forçou a Bolsa de São Paulo para baixo. Os papéis negociados nesta segunda-feira fecharam em queda. O Ibovespa ficou em -0,41%, a 48.576 pontos e giro financeiro foi de R$ 4,7 bilhões.
Também influenciaram a a queda a expectativa pelo balanço do terceiro trimestre da Petrobras, que pode ser divulgado hoje e a situação da Grécia, com a vitória do partido esquerdista Syriza na eleição, que resultaria em instabilidade na zona do euro. Pesou ainda cenário desfavorável para commodities como milho e feijão.
Programa do Banco Central Europeu influenciou bolsas como a alemãEfe

Segundo dados da Bovespa, na mínima, o índice chegou a cair 1,58%, mas recuperou parte das perdas sustentado pela alta das ações de Itaú Unibanco e Bradesco. Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora, avalia que a queda está diretamente ligada ao medo do mercado em relação à adoção de um racionamento de energia e qual o impacto na econômica.

Publicidade
Apesar da situação na Grécia, as bolsas europeias fecharam em alta, influenciadas pelo programa de compra de títulos do Banco Central Europeu. Para analistas, o preço do minério de ferro no mercado chinês também contribuiu para o cenário negativo de ontem na bolsa no Brasil, chegando a uma nova mínima de cinco anos e meio. A agência de classificação Standard & Poor’s já havia reduzido a classificação de longo prazo em moeda estrangeira da mineradora Vale na última sexta-feira, o que levou as ações da companhia baixarem mais de 4% ontem.
DÓLAR EM R$ 2,59
Publicidade
Já o dólar ficou perto da estabilidade ontem abaixo de R$2,60, pelo terceiro dia seguido. A moeda teve leve alta de 0,06%, cotada a R$2,59. Na mínima, chegou a R$ 2,58 e, na máxima, a 2,60. O giro financeiro ficou em US$ 1 bilhão.