Por bferreira

Rio - Uma pesquisa da consultoria MeSeems divulgada esta semana diz que somente 11% dos brasileiros costumam desembolsar mais de R$ 2 mil em um smartphone. É muita grana, né não? A maioria dos entrevistados gasta, no máximo, R$ 1.200, enquanto 17% ficam ali entre R$ 1.201 e R$ 1.500. Ainda de acordo com o levantamento, 45% dos brasileiros trocam de aparelho a cada dois anos, enquanto 29% o fazem a cada ano.

Eis o protótipo de um software japonês que identifica a emoção real do seu interlocutor. Perigo!Reuters

Nada menos que 95% dos celulares vendidos no país são smartphones. Mas, se o resultado da pesquisa estiver corretinho, a Samsung terá muito trabalho para vender seu estoque da família Galaxy S6. É um ótimo smartphone, mas seu preço varia entre R$ 3.300 e R$ 4.300. É tão caro, pelo menos para a maioria, que a fabricante resolveu adotar uma boa estratégia, velha conhecida das revendedoras de carros. Desde semana passada, está aceitando aparelhos usados como parte do pagamento para quem comprar um Galaxy novo. Aparelhos antigos podem valer um desconto até R$ 1.700, dependendo do modelo. Vale para alguns iPhones, Motorolas, LGs, Sonys, Nokias e, claro, Samsungs mais antigos.

Ainda segundo a MeSeems, as marcas de smartphones mais lembradas pelos brasileiros são Samsung, Motorola e Apple. A pesquisa foi realizada via questionário eletrônico entre 17 e 23 de abril últimos, envolvendo 4.163 consumidores.

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CRISE INTERNÉTICA

Não está fácil pra ninguém. Lá na Inglaterra, especialistas alertam que o uso intenso da internet já está consumindo 8% da energia elétrica local. Como a demanda dobra a cada quatro anos, já começa a se falar em racionamento no acesso à rede. Já pensou?

Tem a ver, claro. Há poucos anos, você usava web, e-mail, YouTube em casa etc. Desde então, a internet vaza em qualquer lugar, via smartphones e outros dispositivos móveis. Sem falar em Netflix, fotos e blablablás sem fim. O caos é o limite.

ESTUDAR SEMPRE

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QUESTÃO DELICADA

A Justiça voltou atrás e liberou, novamente, o uso no Brasil do aplicativo Uber, que substitui o serviço de táxis comuns. A proibição seria mesmo uma insensatez, porque é impossível deter serviços como esse. Por um lado, eles dispensam a intermediação de autoridades frequentemente flexíveis e, por outro, ampliam o direito de escolha do cliente. Mas novos capítulos virão por aí.

NOTAS

NO TÚNEL DO TEMPO
A gente vive na ilha da fantasia falando em TV digital, modernidades etc. Por isso mesmo é surpreendente que 54,5% dos domicílios brasileiros usem TVs de tubo, daquelas que nem são mais fabricadas aqui no país. São 34,5 milhões de lares, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referente a 2013, divulgada semana passada pelo IBGE. As TVs de tubo são maioria em todas as regiões, inclusive aqui no Sudeste Maravilha. E vamos lembrar que o governo marcou para 2016 o desligamento do sinal analógico, marcando a definitiva chegada da TV ao mundo digital. Difícil que isso aconteça, ainda mais com crise no consumo.

MICROSOFT CORRE ATRÁS
A Microsoft planeja abrir pelo menos cem quiosques ou lojas até o fim de 2016, em todo o país, aproveitando a extensa rede de revendas da Nokia que já operavam por aqui. A primeira loja foi inaugurada semana passada, em São Paulo.

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